Com apoio da ApexBrasil, país tem reconquistado parceiros e ampliado rede global de exportações. Sob liderança do Ministério da Agricultura e Pecuária, o agronegócio conquistou 94 novos mercados em 47 países desde o ano passado
Ajudar o país a desbravar novos mercados enquanto recupera outros menosprezados pela gestão anterior é um dos objetivos da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos.
Desde 2023, a Agência tem se esforçado para ajudar na retomada do relacionamento do Brasil com o mundo, mapeando oportunidades e definindo estratégias de programas e projetos para voltar a incrementar relações comerciais país a país, sem deixar de lado os grandes parceiros globais. Atualmente, o fluxo de comércio bilateral entre o Brasil e os 40 países que formam a América Central e o Caribe, mais o México, por exemplo, está em US$ 19,7 bilhões, enquanto o comércio desses países com os Estados Unidos chega a US$ 828 bilhões – 55,4% do total.
Há, por exemplo, demanda por proteína animal no Caribe – que recebe cerca de 50 milhões de turistas por ano –, atualmente suprida, sobretudo, pelo mercado norte-americano. Apenas no setor de carne, o mercado movimenta cerca de US$ 2 bilhões anualmente, com a predominância dos americanos.
“O Brasil tem total potencial para aumentar sua participação”, afirma o gerente de Agronegócio da ApexBrasil, André Muller.
Na busca do governo federal pela diversificação de mercados, o Ministérios da Agricultura e Pecuária (MAPA), com apoio da ApexBrasil e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), promoveu, em 2023, para o agronegócio, a conquista de 78 novos mercados em 39 países.
É o maior número em quatro anos. Já em 2024, esse resultado passou para 94, em 47 países, fechando fevereiro em alta e registrando mais um marco histórico no setor agroexportador brasileiro. Só no primeiro bimestre deste ano, já são 16 mercados a mais do que o número registrado em 2023, quando as exportações brasileiras do agronegócio atingiram recorde de US$ 166,55 bilhões, representando quase metade de toda a pauta exportadora brasileira (49%).
Com isso, o recorde das exportações impactou positivamente a geração de empregos e a expansão da renda, possibilitando o escoamento de parcela expressiva dos produtos agropecuários, inclusive os previamente estocados, como a soja, além da produção da indústria extrativa.
Com a conquista de novos mercados, o país passa a suprir a demanda que antes era atendida por outros concorrentes, em um ano que registrou supersafra agrícola e expansão da produção do petróleo acima do esperado.
O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Laudemar Aguiar, resume bem o novo momento das relações exteriores do país: “O Brasil voltou, e os países voltaram ao Brasil”.
Fonte: https://bit.ly/4a2OzPm (Apex Brasil)
